A palavra do ano – não do ano, mas da vida! – para mim é muito clara desde o ano passado, quando descobri o que penso ser o meu propósito: servir. Mudei de cidade há pouco mais de dois anos e descobri uma maneira de interagir com outras pessoas: ajudando, sendo solícita. Tenho feito isso na escola do meu filho, no jardim da infância da filhinha ou na quadra de ginástica que ela frequenta. Descobri que tinha tomado a decisão certa, quando me vi saindo de um desses momentos, toda feliz e saltitante. Ajudar aquelas pessoas em troca de nada, tinha me feito tão bem! Quando menina, eu queria ajudar as mulheres a se vestirem, quando me imaginava uma estilista e gastava todos os meus cadernos com desenhos de moda. Com vinte e oito anos, eu queria mostrar às mulheres a sua beleza, quando andava com uma câmara fotográfica pelo interior do Amazonas pensando ser fotógrafa. Depois pensei que ajudar as comunidades ribeirinhas com as quais trabalhava, a serem mais independentes usando os recurs...