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Postagens

Mostrando postagens com o rótulo irmãos

Páginas arrancadas de um diário

Esta postagem faz parte da blogagem coletiva Uma página do meu diário , organizada pela Alê Lemos, do blog Diário de Bordo.    * * *   "Quando eu mostrei o diário da Nina para a mamae, a mamae ficou muito triste..." Dá pra acreditar que uma das minhas pequenas irmas fez essa traicao comigo? Nao foi por maldade, claro, foi somente a atitude de uma menininha de 11 anos que ainda ouvia Xuxa e adorava os Ursinhos Carinhosos e o He-Man, e que queria apenas que a irma mais velha voltasse pra casa. Eu tinha fugido de casa num início de noite quando nao havia ninguém mais além do meu irmao vendo TV e algumas semanas depois que minha irma mais velha havia sido mandada embora de casa, escorracada pelo nosso padrasto, simplesmente porque seu namorado ao ir buscá-la pra um passeio num domingo de manha, ousou entrar em seu quarto pra ajudá-la a carregar umas coisas (!!!). Soube desse detalhe  no meu diário porque minha irmazinha escreveu com a própria let...

A volta maravilhosa da DABKE

Nós tínhamos cerca de 13 a 15 anos. Éramos desde muito pequenas, muito artistas e quando conhecemos as pessoas certas e estudamos no colégio certo, fomos fazer a coisa certa: dancar num grupo folclórico, participar do Festival Folclórico Marquesiano, um dos festivais mais alegres, ecléticos e conhecidos de Manaus. Eu mesma só dancei um ano, pois minha prioridade era levar a sério os estudos (queria muito passar no vestibular) mas minhas irmas e suas amigas dancaram muitas outras vezes. E elas fizeram parte de um grupo muito bonito e sempre favorito desse festival, o DABKE.  Todos os dias havia ensaio no colégio Antônio Bittencourt.  Ensaiávamos todos ali, eu dancava pela Israel, e logo em seguida, havia o ensaio da Dabke, muita gente ia assistir, porque eles eram realmente muito bons. Enquanto assistíamos o ensaio, dancávamos junto e era assim que todos aprendíamos os passos. Até o dia da apresentacao, num palco enorme de madeira construido ao lado do Colégio Mar...

Minha irmã mais velha faz hoje 39 anos

Certas culpas a gente carrega por muito tempo. Uma das que levo pelo caminho falei a minha irmã mais velha no nosso antigo blog, quando ela fez 38 anos, ano passado. Hoje, repito meu pedido de desculpas, exatamente com as mesmas palavras. E tenho a impressão de que todo ano, vou repetir e repetir e repetir... * * * Será se toda irmã mais velha é como a minha? Ou foi como a minha? A minha irmã mais velha estava sempre à frente do seu tempo. Estava sempre com a palavra na ponta da língua. Esperando somente o momento de ser atacada pra à sua maneira, poder se defender como sabia. Como podia e como tinha aprendido. Defesa essa que podia ser com a palavra muitas vezes ferina, ou com alguns tapas que conseguisse dar, aquela pequena-e-tão-enorme irmã mais velha. Ela tem o poder. Ela sempre foi a líder. Ela sempre queria estar diferente das outras irmãs, ela sempre tinha as roupas mais legais. Ela foi primeira a tirar as sobrancelhas, a pintar o cabelo, a ter um namorado gato. Na rua d...

As minhas irmãs

Eu não sei explicar o fascínio que tenho com a infância. A minha, como todos que vêm aqui já estão cansados de saber, foi tão maravilhosamente especial, talvez por isso mesmo. Da minha infância guardo todas as boas lembranças, de dias alegres, felizes, doces, agradáveis, dias de sol e de chuva. Quando tínhamos dias de chuva, corríamos ao quintal pra desenhar várias carinhas alegres de sol no chão, pra atrair o sol de verdade de volta e podermos ir brincar na rua. Dias de brincadeiras, de amor verdadeiro, de admiração. De medos também, mas de crescimento e desenvolvimento. Dias com minhas irmãs queridas. Eu não seria quem sou sem as minhas irmãs. Elas foram tão especiais na minha vida, em todos os sentidos. Elas foram e são, tão especiais!! A minha irmã mais velha, metida a adulta, a protetora de todas nós, inteligente, aquela que era a pra frente do seu tempo. A minha irmã mais nova que eu, boa, serelepe, alegre, risonha, querendo copiar sempre a irmã mais velha nos seus passinh...

Não é lá tão ruim, né?

Oi gente! Não sei porque, mas, dia desses, botei na cabeça que o blog "Entre Mães e Filhas" é só pra falar da família, já que eu tenho um outro também. Então, se me permitem, eu gostaria de falar sobre uma criaturinha irritante e indispensável da minha vida. Às vezes eu não entendo o meu irmão. Sabe, já perdi a conta de quantas vezes desejei ser filha única. Aposto que ele também. Mas também sei que a nossa vontade de dizer "sabia que eu descobri que você foi adotado (a), seu (sua) besta?!" não passaria de uma noite de sono sem sonhos. No outro dia lá estaríamos nós, brincando e brigando juntos. Acho interessante, essa coisa de ter um irmão. Ainda mais quando ele é mais novo. Uma amiga minha, outro dia, me perguntou se eu não queria dar meu irmão pra ela. "Você pode ficar com toda a minha coleção de papéis de carta, incluindo os perfumados." Não pude negar, a oferta era tentadora. Eu sou apaixonada por papéis de carta - os perfumados então, nem se fala - ...

Fases...

Não, o título não se refere às fases da lua! São as minhas fases mesmo. Acho que eu tenho tantas, que superam qualquer astro! Tipo...como TODOS aqui já devem saber, eu pretendo ser escritora. Acho legal criar lugares, pessoas, emoçoes...enfim, mudar um pouco. Como eu não posso mudar o mundo, eu espero poder começar mudando só as prateleiras de bibliotecas. Mas eu acho que se continuar como estou, vou ser uma péssima escritora! Ou melhor: nem mesmo vou chegar a ser uma! Eu explico...é que eu tenho uma fanfic (aqueles textos da internet da qual eu vivo falando). Bom, faz anos que eu não escrevo nada! Não sei...preguiça? Falta de imaginação? Coisa melhor pra fazer? Tenho certeza que se eu parasse um pouco o que estou fazendo e começasse a por a cabeça pra trabalhar, escreveria pelo menos três capítulos! Mas não...eu simplesmente ignoro, deixo pra outra hora. Francamente! Tenho também outros motivos pra falar das minhas fases. Por exemplo...esportes. Eu detesto Educação Física! Não é só c...

Pingo de Gente?

Deletei um outro blog que tinha, como os temas eram meio parecidos, resolvi deletar. Mas como lá minha irmã escreveu um belo texto sobre a pessoa que vos fala (escreve!) achei que não era justo deletar junto. Então, aí está algo sobre uma pingo de gente... muitos de vocês já conhecem, a pingo e o texto. "Ela era tão pequena, tão frágil. Tinha pouco cabelo, ralo bem ralo. Os olhinhos eram puxados, indígenas, lógico. A boca era pequenina. E dela não saía quase nada. Gente, ela não falava! Fazia gestos para pedir o que queria e isso era motivo de risada para membros da família. Cresceu tímida, quieta no quarto. Meio bicho grilo mesmo. Chegou até a namorar um hippie, aqueles que dormem nos bancos das praças. Era o seu protesto. Os cabelos, nessa época, já não eram tão ralos. Cheios de cachos, invejados por muitas. Cresceu um pouco mais, só um pouco. Sempre foi baixinha, assim como eu. E agora, sua boca falava, e como... Tão rápido, que ela ria dos próprios engasgues. Foi a primeira ...