De vez em quando, muito raramente mesmo, tipo, uma vez por mês, eu ligo a tv aqui em casa pra mim. Normalmente João liga pra jogar playstation, Laura aos fins de semana quando tem um tempinho vago pra assistir qualquer série pra adolescente, o marido quando volta do trabalho pra ver o noticiário e fim de semana pra ver o futebol, mas eu mesma, quase nunca. Ontem me deu vontade e lá fui eu pra sala. Cansada de pular de um canal pra outro em busca de coisa boa (já cansada de só ouvir hip hop e ver bundas gigantescas e rebolativas e peitos siliconados em clips americanos e noticiário alemão, além de previsão de tempo cada vez mais frio, e novelas (sim, alemão também tem novela, segundo meu marido, tem uma aqui que deve a ser a mais longa novela do mundo, entra ator, sai ator, nasce ator, morre ator e ela permanece lá, no ar! Não quero nem saber o nome desse diabo viciante!), resolvo então dar uma passadinha pelo único canal brasileiro que temos aqui em casa: A Record. Olha,...