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Mostrando postagens com o rótulo mãe

Um livro sobre a minha mãe

Esta é a nossa primeira vez sem a sua presença no seu aniversário, mãe. E isso é muito estranho. E dá vontade de chorar neste exato momento. Há dias mais leves e outros, mais difíceis... Sei que com o tempo, vamos nos acostumar, mas esse tempo ainda deve estar distante. Estamos levando nossas vidas, relativamente bem, mas a sua ausência incomoda. A mim, que moro longe há muitos anos dói, mas posso imaginar como ficaram meus irmãos Nildene, Núbia e Webster, que sempre estiveram tão perto da senhora. Hoje vai faltar uma lasanha – a melhor de todos os tempos – naquela mesa. Vai faltar a sua risada alta e voz estridente. Vai faltar música. Vai faltar a sua voz agradecendo a Deus as nossas mensagens pelo WhatsApp. Nirley não vai mandar uma orquídea, Nildene não vai chegar esbaforida do trabalho para tomar banho na correria, Núbia não vai chegar cedinho pra lhe ajudar a cortar os legumes e nem Webster vai chegar no meio da festa pra colocar as suas músicas preferidas. Mas mãe, vai chegar um...

Álbuns velhos de fotografia

Entao chega aquele momento em que o sol amazônico dá uma amenizada. E mais um fim de tarde fica agradável. Mamae já se sentou confortavelmente na sua cadeira de balanco e já tem as pernas ainda muito bonitas e bem modeladas, sobre o braco do sofá já nao tao novo. Tenta assistir sua novela, que será de vez em quando interrompida pelos muitos netos a sua volta, que sempre querem algo da vovó. E nós vamos chegando. Um por um. Nos jogando no chao levemente frio da sala, aos pés da porta, onde um outro vai chegando e se juntando a nós. Mamae olha pra gente e se diverte com nossa diversao de todo ano. Entao um de nós traz os velhos álbuns de fotografias, os mesmos,  de sempre. Ficamos maravilhados com a gente mesmo, eternizados naquelas imagens de cor de antigamente . Estamos todos ali, nós, os filhos, tao pequenos. Arrumadinhos, ou baguncados, fantasiados e cobertos de purpurina em um carnaval qualquer, de biquini nos banhos de Manaus,  de uniforme escolar, as irmas de roupas ...

Como você gostaria que seu filho lembrasse de você?

Imagine o mundo daqui uns vinte, trinta, quarenta anos.  Imagine você mais velha, ou quem sabe, nao mais aqui... é você quem decide. Imagine que tem filhos, se nao tiver ainda, imagine. Se tiver, imagine agora seu filho mais velho. Imagine-o agora falando calmamente sobre você pra alguém ou simplesmente pensando ou escrevendo sobre a mae dele.  O que você gostaria que ele falasse sobre você? Como você gostaria de ver seu filho lembrando de você? Isso é um convite: Que tal pensar sobre isso e escrever um texto sobre esse pensamento bonito e maluco? Pense.  Escreva com seu coracao.  Post no seu blog ou me envie o texto, eu o coloco aqui se você nao tiver blog e quiser fazer parte disso.    Nao esqueca de escrever como VOCÊ gostaria que ele lembrasse de você e nao como as coisas estao hoje, nao como você acha que ele vai lembrar, mas como você gostaria que as coisas fossem no futuro, na cabeca, na alma e no coracao de seu filho ...

Minha mae, eu e as cores do passado

Nao, ela nao é minha mae :-) Você não tem às vezes a impressão de que vive  num outro tempo? Como se as cores a sua volta estivessem todas meio borradas? Aí você vai andando lentamente, com uma música na cabeça, no coracao, ou no ipod (ou pode ser que você use sei lá, um cd player, ou melhor ainda um wallkman, rs) e poderia estar tranquilamente usando uns óculos de lentes coloridas, que podem muito bem ser rosa, e tem a impressão de estar num filme antigo? Ou sente vontade de estar? Lembra quando nossas mães saiam todas arrumadinhas nos anos 70? A tua não? Nooossa, a minha sempre se arrumava toda. Ficava um luxo! A minha mãe era muito bonita com uns 30 e poucos anos. Tinha os cabelos tao pretos que eram quase azulados, ondulados, e caiam com perfeicão sobre seu rosto. Ela tem essas maçãs do rosto proeminentes como as que tenho, e isso ficava muito bonito nela (não em mim!). Mamãe estava sempre de salto alto e tinha sempre um sorriso colado no rosto. Então, ela saia à noite c...

Nossa Mãe, Nosso Sol!

Hoje minha irmã tá lá na casa da mamãe. Ela mora longe do Amazonas há mais de 15 anos, mas não passa um ano sem retornar às origens, ou seja, aos braços da nossa mamãezinha querida. Eu acho isso tão bonito. Ela tem a chance de ir a qualquer lugar nas sua férias, mas nunca passou essas férias merecidas de julho em outro lugar que não fosse a casa da mamae. Mesmo quando os apertos financeiros a impediam, ela sempre dava um jeitinho de pagar as passagens de avião que não são nada baratas, diga-se de passagem. E sempre que ela chega por lá, a família toda se reúne. Tios, primos, sobrinhos, irmãos, amigos. Ter a minha irmã, que mora longe por perto, é motivo pra encontro da família. Todo ano a mesma coisa. Os almoços ficam mais animados, a casa não para num entra e sai de dá gosto, os churrasquinhos que mamãe faz orgulhosa, o peixinho preferido da minha irmã, a cerveja geladinha, a música pela casa... Essa coisas de retorno do filho prodígio, sabe?! E eu penso nas minhas irmãs...

Escolha o seu preferido. textos sobre maes.

Os textos que recebi foram esses. Os três primeiros, são das filhas para as mães. E o último, foi de uma mãe sobre a filha. Achei todos tão queridos. Eu não saberia qual escolher, fica a seu critério. Por favor, escolha apenas um dos textos, quem mais receber votos, vai ganhar um desenho :) e um outro pequeno brinde. Obs.: Os nomes foram trocados, assim você vota de fato no qual mais gostou e não se deixará levar pelo fato de conhecer o autor do texto, ok? Obs 2.: Você que escreveu um dos textos, pode claro, votar, mas por favor, não diga qual o foi o seu texto , pode ser assim?? Um beijo e bom divertimento! * * * Texto 1 "Domingo furei com uma pessoa querida . Deixei de ir ao orfanato ajudar com as crianças pequenas. Não telefonei nem dei explicações. Foi mal educado de minha parte. Talvez eu tivesse ficado sem graça de dizer o NÃO de forma mais concisa. Que eu não tinha ido ao orfanato, porque tinha uma "filha" pra cuidar. Explico: Agora, depois d...

Para Mamãe!

FELIZ ANIVERSÁRIO MÃE!!!! Lá no Menina Feliz tem mais parabéns pra você...

Para minha mãe

Sabe aqueles dias que bate uma saudade danada e a gente não sabe ao certo do que? Aqueles dias que alguma coisa, uma pequena coisa te faz lembrar de algo grande, muito grande? Ou foi um cheiro, uma comidinha, um sabor amargo ou doce, um poema, um filme, uma foto, uma música... Quando Laura era pequenininha, ainda com 3 meses de vida, fomos eu e ela passar uma época na terra do pai dela. No meio dessa estada de alguns bons meses, passamos 10 dias com a minha irmã que mora longe do Amazonas há mais de 15 anos. Lá, entre alguns livros e filmes, padarias, almocos em família, passeios pela praia, zoológicos e conversas, eu, Laurinha e minha irmã ouvíamos muita música. Uma delas, da Marisa Monte, nos fazia parar tudo o que estivéssemos fazendo para ouvir. Minha irmã me dizia que essa em especial, a fazia lembrar da nossa mãe. Então, a gente ouvia e tinha sempre uma lágrima no olhinho brilhante de saudade. E a Laura devia olhar e não entender o porquê daquelas duas coroas estar...

Estou de volta/Sobre meus pais/Pensamentos/Textinho em alemão/Muitas idéias/Poucas linhas xD

Ok, eu sei que deveria começar um novo texto falando da saudade de vocês, desse blog, do computador...que eu estava morrendo de vontade de perguntar pra minha mãe se eu podia ligar – mesmo sabendo que não adiantaria (credo, isso que é vício!). E na verdade, é tudo isso mesmo. Mas, aê, posso fazer um mini-flash back? Tudo começou há três minutos (eu disse que era mini!), quando eu terminei de fazer a lição de casa - aleluia!! - e a minha mãe me deixou usar por 20 minutos o PC. Como já tinha uma página do blog aberta aqui, eu aproveitei pra dar uma lidinha no que ela tinha escrito. Nossa! Fiquei até emocionada! Eu sou mesmo tudo aquilo??? xD Bom, pra não „botar pano na manga“ (sério mãe, de onde cê tirou essa?) eu não vou ficar do lado nem da minha minha mãe nem do meu pai. Escreva quem quiser, sinta inveja quem quiser, reclame quem quiser, brinque com os sentimentos quem quiser. Eu nunca gostei de defender nenhum dos dois lados mesmo. Meus pais nunca se deram bem, e eu nunca vi nenhum ...

Amor de mãe

Tenho pensado muito no meu papel de mãe. E nas coisas que devo fazer pra melhorar como tal e por consequência, fazer dos meus filhos a cada dia, melhores seres humanos. Acredito que não utilizo nem um terço da minha capacidade como mãe. Sei que sou uma pessoa muito autocrítica, sei que faço mais que muitas outras milhares de mães por seus filhos, apesar de cada uma ser cada uma, mas mesmo assim, sei que deveria fazer mais. E mais ainda, sei que isso que faço não é suficiente. Colocar um filho num mundo, não é tarefa das mais simples. Mundo cruel este que vivemos, onde tantas histórias absurdas acontecem, onde os riscos todos, são tão imensos. Mas isso é viver. E se não fosse tão bom, por que então os filhos vêm, não é mesmo? Apesar de todos os problemas que as pessoas passam, o ser humano tem sempre a esperança acima de tudo, e essa esperança renasce também quando damos à luz um filho, uma nova vida à vida. Mas, e nosso papel de mãe? Bastou por um filho no mundo? Ali é que come...