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Blog de faz de conta

Você, que tem um blog, nao tem a impressao de que vivemos ou escrevemos num mundo de faz de conta? Onde todo mundo parece perfeito? Pensa certo, age certo? O post da Georgia, quando eu fui comentar, me fez ficar pensando nisso. Tao estranho. Eu tive um professor de Sociologia, que dizia detestar aluno lagartixa. Para ele, todo aluno que só balancava a cabeca concordando com o que o professor dizia era um aluno lagartixa. Sei lá porque essa comparacao... 
Mas com esse professor eu entendi que ou eu me adaptava e aprendia a ter minha própria opiniao ou ia ficar mal nas aulas dele, porque independente de eu ser uma boa aluna ou nao, o que contava pra ele era a gente conseguir aprender a discutir os porquês das coisas que ele ficava falando na sala de aula. Fico pensando naquelas aulas hoje, enquanto vejo o que acontece em alguns blogs, ou mesmo, com o tema que a Ge se referiu -  os montes de likes e share do facebook. Aliás, to pra conhecer um empreendimento mais detestado que esse facebook, viu?

Às vezes, como disse pra Georgia, tenho até receio de comentar em alguns posts, porque o que a pessoa falou é tao a minha opiniao, e é tao certo e é tao correto, é tao exatamente como eu penso, que fico com medo de parecer uma leitora lagartixa. E ser mais uma que lê, concorda pra ser boazinha e simpática com a blogueira e passa para o próximo blog, onde vai ler qualquer bobagem falando sobre moda, decoracao, tendência, maquiagem, esmaltes, compras... e agindo como se essas coisas fossem as mais importantes no mundo, só mudando de opiniao pra se adaptar a quem escreveu. De blog em blog. Será que você me entende?

Entendo é claro que esse segmento dos blogs é legal exatamente por proprocionar aos surfistas da net (coisa mais brega!) a escolher aqueles blogs e sites com os quais mais tem em comum. Mas nao é estranho e até assustador que todos concordem com você?  Que todos achem você linda, que sua casa é maravilhosa, que sua viagem foi incrível? Você nao sente que falta um pouco de verdade nisso tudo? Que falta gente de verdade? 

Sei lá. Acho que sou muito sincera pra essas coisas de internet... 
Tenho sempre  a impressao de que vou ser esculhambada por alguém ao escrever o que penso. Mas isso nunca aconteceu.  Devo dizer gracas a Deus, certo? Eu digo. Sério.
Veja, nao sou maluca. Adoro receber elogios e entender que minha lucidez ainda está presente e que o que escrevo fez alguém concordar. Mas será mesmo que é verdade o que foi dito pelo leitor? 

Fiquei pensando num outro post. O da Ana. Onde ela fala que uma mae num teatro infantil ficou filmando as cenas enquanto a filha se perguntava se aquilo nao era proibido. É claro que concordo com a colocacao da Ana. Sou exatamente essa pessoa que ela foi no teatro, incomodada com o exemplo que essa mae hipócrita estava dando a sua filha. Mas, mas...

Será que as outras pessoas que leem algo assim e que vao comentar numa postagem, concordando com a Ana, realmente nao fazem o mesmo que a mae estúpida fez?
Será que elas realmente nao jogam papel no chao, na furam fila, dao lugar a um apressadinho no trânsito, nao esquecem o saco plástico na praia, nao chutam seu cachorro?

Fiquei pensando nisso...

Comentários

  1. Ai Nina... chutar o cachorro é demais! Isso garanto que jamais fiz...
    Quanto a comentar, pelo fato de ser algo escrito, não ter o olho-no-olho, a réplica e a tréplica ficam prejudicadas.
    Se formos mal interpretadas, até remediar demora, ou nunca se consegue, pois o interlocutor nem volta lá.
    Quando minhas mães (de alunos) mandam recadinhos eu penso nisto. Posso até me ofender com algum recado, mas será que era a intenção da mãe ou ela apenas se expressou mal?

    Beijão do leste paulista.

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  2. Nina, muito legal este teu post. Abre para muitas reflexões.
    O facebook acho que se tornou isso mesmo: um território de frases lindas. O Instagram também ouço reclamações que só tem fotos espetaculares, o que deixa muitos deprimidos!
    Nos blogs encontramos de tudo e com o tempo vamos selecionando o que traz reflexões, o que divertido, o que mostra a vida real e os cor de rosa. Vai de identificação e sim, não sejamos hipócritas, há hipocrisia também. Gente que só comenta se você foi no blog dele (a), gente que nem te lê e deixa um lindo e o pior são aqueles que colam a mesma mensagem em vários blogs que não tem nada a ver com o que você escreveu.
    Eu estou com pessoas bem legais que foram se juntando depois de um tempo de blog e percebi que isto nos deu a abertura de discordar sem causar indisposições.
    Agora vou confessar: tem vezes que eu estou bem lagartixa!
    Beijos da região metropolitana paulista!

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  3. Gostei do seu texto.Eu, particularmente, quando discordo de algo, procuro nem comentar, pois na internet, talvez por não termos as marcas da fala , as pessoas tendem a ser mais sensíveis. E, como nas fotografias, gostamos apenas de aparecer sorrindo.
    Bj

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  4. Recebo seus posts por e-mail e os leio por lá mesmo, por isso comento pouco. Senti vontade de vir aqui falar desse.

    Não é caso de blog, mas isso que você falou da pessoa que concorda com tudo me dá certo desespero. Durante uma época, estava notando isso em alguns amigos meus e fui conversar. Eu preciso da discordância deles para crescer. Preciso tanto. Com algumas pessoas, isso não me importava muito porque apenas ser colega estava bom, mas não estava aceitando deixar minha amizade com outras ficar paralisada nessa superficialidade.

    Tive umas situações na internet em 2012 que me mostraram um outro lado: a pessoa que vive para discordar. Tem que tomar muito cuidado, Nina. Dá para diferenciar bem quem quer enriquecer a discussão de quem só quer reclamar, discordar, espezinhar, magoar a qualquer custo. Ai, ai. 2012 foi um ano de cão na internet e minhas palavras às vezes saem amargas assim por causa disso.

    O que acontece muitas vezes é as pessoas terem acesso à toda uma "blogosfera" com a qual elas se identificam tanto que acabam concordando com a maioria das coisas. E como a Josiane falou acima, na internet tudo pode ser interpretado de modo inesperado. Se vc não conhece bem a pessoa, pode estar arriscando um início de relação com o seu comentário.

    Bem, como no momento o que mais leio são blogs discutindo filmes indianos, estou mais acostumada a discordar bastante. É assim porque em blogs de resenhas ficam expostas as interpretações das pessoas sobre os filmes, então a abertura para a discussão é maior. Em blog pessoal, o buraco é mais embaixo.

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  5. Concordo com tudo... kkkkk. Mas tu sabe que quando concordo é porque concordo mesmo, não tenho jamais síndrome de lagartixa, alías eu tenho a síndrome contrária, tenho que me policiar para não sair dizendo o que acho e magoando as pessoas, já fui assim, hoje mais madura consigo segurar bem minha boca e meus dedos... rs.

    Mas quanto ao que disse sobre os blogs penso a mesma coisa, mas se tu pensar bem na vida é meio assim também, um monte de gente concordando contigo, ou simplesmente não dizendo nada na cara e falando tudo por trás. Aqui é a mesma coisa, tem muito blogueiro que chama a gente in off para falar de outro e eu mesma já fiz isso, confesso porque não sou hipócrita, já fiz sim minhas fofocas como todos fazem.

    A sinceridade absoluta é algo que destrói as relações, infelizmente essa é a realidade, necessitamos de um pouco de falsidade para que a sociedade funcione de uma forma suportável.

    O problema todo é a dosagem, quando uma pessoa passa a concordar com tudo na frente e a malhar por trás, se torna uma hipócrita fofoqueira. Mas podemos selecionar as verdades que são úteis, daquelas que só nos trarão dor de cabeça ao expô-las.

    Beijocas

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  6. Gostei muito da reflexão que você levantou. Primeiro sobre a questão do facebook, é a vida editada, ou gente que se expõe demais, simplesmente não há meio termo.

    Depois sobre a falta de discordância dos comentários. Eu li um post uma vez sobre uma blogueira que fez um comentário em certo blog e a autora ficou irada, então, será que realmente estamos dispostos a ler uma aversão ao que escrevemos?

    E muitas vezes as pessoas que nos acompanham no blog é porque sentem alguma afinidade e referência e é normal que essas pessoas, na maioria das vezes, concordem com o que estamos falando.

    Beijosss!!!

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  7. Oi Nina, concordo com algumas coisas e não com outras.
    Sou educada, honesta .... mas se não concordo com alguma coisa, dou minha opinião sim, se gostarem tudo bem, se não, tudo bem também. Nunca fui "lagartixa". Mas algumas pessoas reais (não na Internet) são dissimuladas e você só vai perceber anos depois de conhecê-las. Minha postagem de hoje (esmalte e amizade) diz muito sobre isso. Não acho tudo lindo, não concordo com tudo que dizem (tenho minha opinião). Respeito sim, as opiniões contrárias a minha, mas não sou de dizer "maravilhosa" quando realmente não acho isso.
    Tem hipocrisia, tem amizade legal, tudo na Internet, para mim, é igual a esquina da minha rua, isto é, mundo real!
    Bom domingo e uma semana proveitosa para nós todas.
    Beijos.

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  8. Amiga, esse de fato é um assunto bem polêmico...
    Então, eu não tenho e nunca tive facebook e afins, não sei, nunca tive interesse (entenda, pra mim)... outro dia vi que uma empresa (acredito que americana) havia criado um “programa” que simulava a pessoa em vários lugares, isso era específico para o facebook, assim essa pessoa poderia “mostrar” para seus “amigos virtuais” que estava viajando, passeando, indo a restaurantes, festas, que estava feliz, enfim, poderia divulgar que estava fazendo muitas coisas interessantes, mas que na realidade essa pessoa estava mesmo era no sofá da sua casa assistindo TV (muitas vezes triste), ou seja, dessa forma as pessoas estavam vivendo uma mentira, quase sempre não eram felizes, mas no facebook apareciam bem diferentes da realidade e talvez para essas pessoas isso é o que importava, o que os outros iriam ver e pensar... afinal todos os seus amigos divulgavam coisas assim e ela não podia ficar pra trás... achei isso triste, muito triste, pensei, “meu Deus, onde as pessoas chegaram”, viver de aparência, não dá, né?!?
    Mas, por favor, não me entendam mal, não estou generalizando, apenas mencionando o que acontece.
    Quanto a “parecer sempre a boazinha” nos blog’s, concordando com tudo, daí é outra coisa, no meu ponto de vista é falta de opinião própria. Concordo com a Josiane, muitas vezes quando não concordo, prefiro nem comentar, afinal não sabemos como as pessoas irão aceitar isso...

    Um grande beijo, fiquem com Deus!

    Juli

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  9. Nina, parece que muitas de nós estamos fartas desse curtir do facebook.

    Por aqui nos blogs tb já foi bem assim. Uma trocacao de figurinhas.
    Nao vou dizer que eu tb nao fiz parte dessa trocacao. Mas com o tempo a gente vai selecionando quem a gente gosta de visitar. Aqueles blogs que escrevem sobre temas e dividem conosco algo que nos fazem crescer.

    Por conta de ser bem sincera já perdi muita gente na blogsfera. No comeco ficava magoada, mas depois com mais calma chegava a conclusao de que em tudo na vida temos que peneirar e se a pessoa nao soube avaliar a critica construtiva entao é mesmo hora de dizer adeus.

    A blogsfera me ensinou muita coisa e uma delas foi a de me sociabilizar com pessoas do meu pais. E isso foi muito bom pois com este frio longo que temos e sem falarmos com pessoas tao calorosas como você e outras por aqui, corremos o risco de virarmos alemaes de vez ahahhaha.

    Boa semana

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  10. Coisa triste mesmo Ju.

    Ah gente, me preocupo mt com a geracao que vive grudada em facebook. Aquilo é quase doentio, tenho uma amiga que diz que o filho fica o dia todo lá, e que quando nao pode usar o pc dá uns ataques terriveis em casa :-(

    Com relacao ao blog, espero que tenham me entendido e sim, concordo com vcs. É fato que a gente procura os blog que a gente tem mais em comum, eu tbm sou assim, é claro. Mas so comento em quem me visita ( e ainda assim nao tao rapido qt gostaria) ou claro, em blogs que gosto mt, e a unica razao pra isso, é falta de tempo de ficar passeando mais na blogosfera...

    Qt a vc Georgia, te entendo perfeitamente. Eu nao faco mais questao alguma de ser boazinha com blogueiro algum só pra agradar, ahhh isso nao rola mesmo comigo, digo sempre o que penso. se gostou ou nao o problema é do blogueiro, ne?

    Beijinhos

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  11. Escrevi pra você Nina - olha no Facebook - rs!
    A pessoa que lê, tem que ter sabedoria pra discernir a mensagem que a outra pessoa passa - Infelizmente as pessoas querem comentários apenas de agrado ( linda, arrasou, e por ai vai)
    Outro dia mesmo, postei uma foto onde uma amiga foi sincera e falou que não gostou do meu cabelo, disse: tá horrível, rs!
    Quem não conhece pensa que ela foi mal educada e grosseira, mas eu sei que ela apenas expressou a sua opinião e, é um direito dela - respeito para que eu possa também ser respeitada.
    Chamo isso de burrice crônica pessoas que não sabe se expressar e não aceita critica.
    Outro dia eu assisti um debate entre Ateus e Cristãos e em nenhum momento houve alteração de voz e xingação – Discordo com um monte de coisa, tanto de cristãos e ateus – mas o mais legal foi cada poder se expressar sem violência.
    Mas o que mais me chamou a atenção foi que cada um se apresentou, e senti que ficaram sem graça e quase não falaram nada, tipo foi muito rápido.
    Dava pra ver que ficaram sem graça e tal – sei lá, posso estar errada!
    Bjos, bjos...

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  12. Ninoca,
    Nestes tantos anos de blogosfera, fiz muitas amizades e variadas até, conheço e gosto de muçulmana, atéia, católica fervorosa, macumbeiro, protestante, ou seja, nunca liguei para isto nas pessoas, exceto se ela me convidar para fazer parte de algo em que eu não acredito ou gosto, aí neste caso sou direta e digo o que penso, mas sempre com cuidado e educação para não magoar a pessoa. Assim como eu a respeito em seu credo, quero também respeito com minha posição e a minha posição não é de lagartixa neste sentido, apenas não suporto falar sobre religião em blogs, só isso.
    Quanto ao Face aquilo lá é uma terra estranha até hoje, pois parece que alguns ficam lá dependurados o dia todo,postam tudo que é besteira que existe no universo, parece que falam pra máquina, pois os mesmos que assim o fazem não interagem com outros, só querem receber elogios ou curtir e eu não tô aqui pra agradar tantos egos não.
    Nos blogs eu me sinto mais aberta, mais amiga, afinal as pessoas expressam sentimentos com palavras e imagens, sempre abordando temas que me interessam e gosto, na maioria das vezes.
    O que eu não entendo definitivamente é aquela pessoa que fala mal de algo e está sempre lá se mostrando, baixando foto pessoal, pedindo de uma certa forma que curtam sua imagem. Aí não dá pra entender, né mesmo?
    Quanto a ser discordante em tudo, lembro-me de uma pessoa que assim o era e comprou muitas inimizades desnecessárias, afinal o mundo e as pessoas são para viverem em harmonia, pra quê desavenças bobas?!
    Eu não acho que temos blogs faz de conta não, pois muitas de nós já foram desvirtualizadas por mim e a impressão foi a mesma do blog, pessoas de carne e osso, com vontade de se expressar e conhecer gente.
    E é isso aí o que eu penso.
    beijinhos cariocas

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  13. Oi Ninoca,
    Eita que post tenso.
    Eu acho que, à medida que vamos nos lendo, vamos nos descobrindo. No jeito, na maneira de ver a vida, na forma de ser ou não ser lúcida. Compartilhamos fotos bonitas, pensamentos tortos, momentos tristes... E daí tecemos as identificações...
    Não me identifico com blogs de moda. É pessoal, mas tem quem gosta e ganha muita grana com isso.
    Só acho que o que me "repele" deste tipo de blog é exatamente a impressão de que as pessoas nos bastidores não são reais! Como pode uma mulher acordar linda e maquiada?
    Sei lá amiga...
    Beijos
    Márcia

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  14. Há dois anos por aqui,fui percebendo que a blogosfera , em sua maioria, é espaço de trocas positivas e nessa esteira as pessoas focam mais o que tem de bom, daí acontecer muita concordância, porque é um fator de sintonia que se espalha e se espelha pra todo lado.
    São identidades que sobressaem nos blogs, e quem não gosta de encontrá-las pelo mundo , seja real ou virtual?
    Minha avó usava a expressão"vaquinha de presépio" pra ilustrar o aluno-lagartixa que vc mencionou, Nina, pois então, há sim alguns casos, mas há uma infinidade de outros que entrelaçam suas opiniões na mesma linha e isto, a meu ver, tece e fortalece valores, princípios benéficos, posturas e um porvir de melhores possibilidades.
    Quanto ao Face, eu não tenho e nem me coço pra tê-lo, mas já ouvi várias reclamações de pais e familiares a respeito.
    Continuo por aqui, nesta blogosfera de intensos e coloridos espaços que permitem interações alegres e reflexivas.
    Uma semana mais ensolarada pra vcs aí.
    Bjkas,
    Calu

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  15. Concordo e muito com voce em algumas coisas, em outras nao. Tenho visto tanta coisa esquisita na internet que dar arrepios, você sabe Nina, eu tambem moro na Alemanha e as pessoas no Brasil pensam que somos milionarias e quando voce posta fotos todos acham que vivemos aquilo todos os dias e se você nao se prepara pra isso vai se tornando viciada em só mostrar o lado bom da vida na europa, esquecendo do lado ruim: solidao saudade e frio. Mas o Facebook nao tem como discordar, parece mas com um sanatorio!!!!

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  16. Oi Nina!
    Eu sinto falta de discussão na rede. Primeiro, porque na maioria dos canais ou blogs não se vê discussão, se vê troca de descortesias (quem não concordou diz que quem fez/escreveu o post é recalcado/viado/burro/lésbica/outros) e não expõe uma opinião (eu discordo do apresentado porquê...). Segundo, acho que justamente porque a maioria das pessoas não tem uma opinião, não querem discordar (porquê para algumas delas discordar é igual a destratar) fica nessa coisa de "que lindo o que você escreveu/fez/mostrou" etc. Eu não estou colocando muito da minha opinião pessoal no blog, ainda assim, todas as vezes que eu coloco alguma questão um pouco mais polêmica das duas uma: não gera discussão ou ninguém comenta. Não sei se eu estaria pronta para discutir, mas acho falta disso. A gente normalmente cresce com situações que fazem pensar, quando alguém confronta as nossas ideias é que podemos realmente perceber o quanto acreditamos nelas...
    Abraços!

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