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Da vaidade de ser mãe

Eu fico me lembrando do tempo que os meninos eram menos complicados. Quando eles me davam um outro tipo de trabalho: acordar de madrugada pra dar o peito, ou levantar com cara de sono, e ter que brincar com ele às 3 da madrugada, preparar comidinha, inventar brincadeiras, ficar de perna pro ar, brincar de cavalinho, preparar a casa pra uma festinha de aniversário, fazer mil brigadeiros, andar de ônibus com o "bebê-carona", enquanto carrego um carrinho nas mãos, procurar babás que não paravam em casa, trocar fraldas, lavar fraldas, passar fraldas, vê-las secar ao vento, levar em médico a cada semana, ver os médicos furarem a pele dos pequenos com vacina pra isso e pra aquilo, enfim enfim enfim.

Todo mundo dizia: "É a melhor fase!" E eu duvidava terminantemente. Eu não acreditava! Pois bem. Acredito. E não. Já falei outro dia que cada fase tem sua beleza. Mas tenho alguns novos problemas que nem sonhava em ter naquela época das fraldas e mamadeiras!

Agora eles me peitam, eles me enfrentam, eles me olham de cima. Literalmente!

Agora "são outros quinhentos", como dizia minha mãe.
Não é fácil você ouvir coisas que nunca passaram pela sua cabeça orgulhosa de mãe. Coisas como:
Ele: - Mãe tu tá tão legal hoje!
Eu: - Ora, meu filho, mas eu sempre sou legal.
Ele: - Não é não, mãe, tu é chata!

hhhããããã?????

Oi ainda:

Ela: - Mãe, às vezes eu só quero que você me deixe quieta no meu canto!
Eu: - Mas minha filha, eu fico preocupada!
Ela: - Não precisa mãe, eu tenho que ter um momento meu, só meu, entende??? Nem sempre você pode me ajudar mãe...

hããããã?

Eu, do alto da minha super vaidade extrema, acreditava que estava arrasando como mãe! Quando definitivamente, não estava!!
Quer dizer, tem uma hora, que você pára e pensa: Putz! E agora?? Tudo o que fiz, todo meu esforço, foi pro saco??? Todas as noites mal dormidas, tudo o que fiz e desfiz, agora, não valem porcaria nenhuma? Agora sou obrigada a ouvir certos desaforos dos filhos que vieram ao mundo através de mim????
Que mundo é esse que eu não conhecia antes? Que minha mãe nunca me permitiu ver-ter-conhecer-tocar??
Eu achava que eu era uma boa mãe! Ainda acho. Mas pra eles, talvez eu não seja tão boa quanto eu penso. E isso dói. Porque eu não quero ser boa mãe pros outros, eu quero ser boa mãe para os meus filhos. Afinal, é deles que sou mãe.

De tanto que eu já me esforcei pra ser boa, tenho falhado e com quem mais eu quero estar 100%. E lágrimas vêm por eu não poder sentir as dores por vocês meus filhos! Eu não posso sentir o que vocês devem sentir...

Ser mãe não é fácil! Você quer proteger, poupar, cuidar o tempo todo. Mas você não pode. Você não tem esse poder. Eu achava complicado ter um bebê e ver todas as suas necessidades sem poder entender o que ele queria dizer com um choro. Hoje eu não entendo os meus filhos. Eu tento, mas eles falam uma outra língua, uma que não entendo. Porque já esqueci de como eu fui na idade deles.
Não lembro dessas coisas, não sei se passei por elas. Talvez sim. Talvez. Não sei... Não lembro de querer distância da mamãe.

Às vezes eu só queria conversar com ela. Mas ela nunca foi muito aberta pra gente. Porque era um outro tempo, uma outra cabeça. E eu queria poupar a mãe dos meus problemas, ela já tinha os dela. Agora eu quero que meus filhos me contem detalhes, e eles não fazem. Pra eles é melhor ficar no quarto. Mas eu me preocupo com isso. Apesar de entender, de deixar que eles vão e fiquem como queiram, um pouco.

Eu tento! Eu tento!
O que é ser legal pra meu filho?? É deixar que ele faça o que ele quer?
NÃO! Isso eu não posso permitir porque o que ele quer muitas vezes, pode ser errado. Pode ser algo que manche a sua conduta um dia na vida.

Ser legal pra minha filha é deixar ela sozinha? Num quarto fechado e escuro e não falar nada sobre o que possivelmente a aflige?? NÃO! Não deixo! Não deixo!

Porque eu me preocupo.

Sim, eu libero, eu deixo algumas vezes. Eles têm seu espaço, mas é claro, que deve ser um espaço vigiado. Afinal, eu sou mãe e sou a única responsável de verdade por eles. Como sempre fui. Porque mãe tem que aguentar tudo mesmo. Porque todas as pancadas vão vir sempre, em cima dela. Quer as crianças tenham o pai por perto, ou não! E isso não tem quem mude. A mãe vai sempre responder por tudo.
Eu me esforço. Eu tento balancear as coisas. Tento ficar entre o que minha mãe e minha avó me ensinaram e o que eles próprios, meus filhos, me ensinam.

Ela falou certo dia pra mim: "Porque a adolescência tem que ser tão complicada mãe?? Como eu sinto saudade do tempo que a única coisa que eu tinha pra me preocupar era tirar uma nota na escola acima de 8 ou encarar o papai pra ele me deixar ir dormir na casa da Gabi. Mas nessa época mãe, você era infeliz, né? Então tudo bem"...

Como ouvir isso sem derramar lágrimas? De orgulho e de tudo junto?? Lágrima porque o mundo é assim mesmo minha filha. A gente é obrigado a passar por isso tudo. A gente não é autorizado a dar meia volta e fugir de algo. A gente é obrigado a encarar de peito aberto!

E existem coisas, sabe minha filha, meu filho? que só nos é permitido saber quando a hora certa chegar. Ninguém nasce sabendo. A gente é obrigado a seguir a caminhada, não dá pra parar no meio da viagem e pedir pra pegar um avião, pra chegar no outro ponto mais rápido, não, você tem que caminhar, cada pedacinho da sua própria jornada. E tem coisas, meus filhos, que vocês só vão entender, com a idade. Nada nos é dado antes. A gente é feito de pedacinhos, retalhos, costurados um a um. Eu não posso mandar fazer a colcha de vocês ali com a costureira da esquina, são vocês que ponto a ponto, a costuram.

E isso dói. Eu queria poder ajudar. Mas eu sei, tem coisas que só vocês podem fazer. E vocês me dizem isso. Na linguagem de vocês. Eu que não escuto. Porque a minha vaidade é gigante. Porque eu sofro de "síndrome da mamãe galinha", eu quero proteger vocês com minhas asas. Desculpa por isso.

Às vezes erro. Ou quase sempre. Ou sempre, como vocês certas vezes me fazem pensar. Mas eu não desisto, porque um dia eu aprendo. Eu prometo!



Comentários

  1. Ôxiiiiiiiiiiii.
    Ei Nina, não fica assim não.
    Sabe, você é uma mãe 100% sim, você é a melhor mãe do mundo pra eles sim.
    Vou te contar um "causo" bem pequeno:
    minha sogra, teve dois filhos, maridones e uma filha que se foi com 20 e poucos anos.
    Minha sogra é uma pessoa muito carente(quase pegajosa), que tem mania de doença e ama se fazer de coitadinha.
    Falou a vida toda pros filhos que não era a melhor mãe do mundo, que ela sabia que era chata e que estava errando.
    Sabe o que aconteceu? Os dois sempre acreditaram nisso, maridones não tem o minímo de paciência com ela e as vezes nem respeito sente...
    Dói viu Nina, porque como mãe sei que quando erramos(como dizia um professor meu: eu não erro, me engano) estamos tentando acertar, só que as palavras dela nessa vida de "eu não sou a melhor mãe do mundo" foi o que prevaleceu.
    Então Nina, por menos que você esteja se sentindo com a adolescencia dos meninos, passa viu? Amanhã o céu vai estar azul, Laura e João vão querer passear lá fora e a vida volta a ser justa(heheheh).
    Beijins com felicidades e sempre existe o amanhã:*

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  2. Ah mãe...(eu não disse que ser dramática tava no sangue?).

    Você não é uma mão ruim. É a melhor que eu conheco!
    E nós também somos filhos bons. Só que a gente também erra. Todo mundo erra. E a vida segue.

    Não se cobre. E te amo e o Jô também. Só é complicado mostar.

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  3. Ai, ai, ai...

    Será que nós somos todas iguais mesmo? Só mudamos de endereço e telefone?

    Todo mundo diz que essa fase da infância é a melhor, que quanto mais os filhos crecem mais dão trabalho, etc, etc, etc...Concordo com você quando diz que cada fase tem a sua beleza ( e os seus problemas)e estou do seu lado quando dizes que, apesar dos pesares, vamos continuar tentando...!!!!!!!

    Acho que essa é a verdadeira beleza de ser mãe...Amar tanto, mas tanto, que até os nossos erros se tornam acertos por conta desse amor todo...

    Beijo grande, minha amiga!

    Rê.

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  4. Nina, seu blog todo dia ta com uma cara diferente, rs. Adorei esse layout. Como vc faz pra conseguir templates tão lindos? Me diz. Já quero mudar o meu também, já abusei lá da cara do meu :p

    beijooo

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  5. Arrepiei com a Laura agora! Sou fã dessa menina-quase-adulta. Que cabeça boa, viu? Merito todo seu! Parabens

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  6. Voltei pra ter ler toda. Muita pressa, texto grande, mas encarei. Que lindo, Nina. E foi um texto que poderia ser escrito a 4 mãos, as minhas e as suas. As vezes eu digo a mesma coisa: eu não era assim, eu nao pensava assim, não me lembro dessa fase. O meu de 13 tem mania de solidão. Meu mundo, meu quarto! Dificil mesmo. Pra conversar, só espremendo muito, e muitas vezes golpeando com ele a fala 'ai, mãe, me deixa'! Mas enfim! Temos consciencia dos nossos atos, da nossa dedicação e dos nosso bons conselhos, né? Um dia sei que eles vão dar valor a tudo isso, lá na frente.
    beijo
    PS: cada vez mais sua fã!

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  7. Nina benvinda querida... passei por isso... todas as mães passam e acredite isso também passa... Aconselho ficar sim de olhos, mas dê espaço.
    Forte abraço, Nina.

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  8. Nina voce usa as palavras muito bem, e agora nesse texto esta com tanta forca e vibracao! Nao tem como a gente nao sentir. E profundo, a gente que le sente tudo, vc faz com todo seu sentimento... e por isso!
    Essas coisas devem ser complicadas mesmo... cada geracao e de um jeito, cada pessoa e de um jeito, cada filho e de um jeito, e tudo tao complexo! Eu nao sei identificar as coisas, se e de fase, adolescencia ou personalidade.
    Mae e mesmo uma heroina. Caminha por diversos caminhos, se da a todo instante.
    Eu imagino como deve ser a sensancao de querer compartilhar, ajudar e se por no lugar do filho. A relacao mae e filho e muito profunda. A todo instante.

    Eu que mamei ate os 3 anos e meio, e qdo dormia eu ficava no braco de mamae, por isso que eu gosto de cheirar suvaco...rsrs... pq o seio fica muito perto ne? Eu amo o cheiro da minha mae, consigo sempre imaginar, e isso me da uma saudade danada dela. Ela nunca rejeitava qdo eu queria dormir com ela, eu adorava.

    Na adolescencia eu tbm tinha as horas que nao dava para compartilhar as coisas com minha mae, apesar de ser tao grudada com ela... ou por vergonha, ou pq ela sempre conversava com jeitinho e eu nao queria machuca-la dizendo que nao pensava como ela. Ate a adolescencia minha mae era "somente"(que e tudo) mae, mas agora ela e mae e amiga. Compartilho tudo, ela sabe de tudo!

    As vezes e bom que os adolescentes organizem os pensamentos, mas realmente nao e saudavel deixa-los muito tempo sozinhos. Vc esta certa! E como instinto de mae e o melhor, vc deve seguir seu coracao ne?

    Eu ja peitei minha mae, mas o sentimento de remorso bate tanto na minha cabeca que nao passa nem um minuto que eu ja tento um acordo! rsrs

    Realmente penso nas coisas que os filhos falam sem nunca ter passado pela cabeca da mae. A mae monta um ideal de mae na cabeca, mas que nao e o ideal dos filhos! Tao subjetivo...

    Nina, esse seu desabafo e importante!


    Mas como vc falou no comentario que vc deixou, vc ja esta melhor ne?

    Fiquem com Deus!

    Bjao
    Chris

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  9. E adorei as palavras no comentario da Sonia! E isso ai!

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  10. Pronto Nina! Já acabou? Já disse tudo? Não adiantou nada, viu? Pra eles não. E sabe porque? Porque eles não acham que estão te pondo de lado. Eles não dão essa importância toda a cada fato como você dá. O fato da menina querer ficar sozinha no escuro, é só porque ela não quer falar com ninguém (nem com você) a não ser com ela mesma.

    É duro, né? Eu sei, mas ainda vai ser assim por algum tempo.
    Eles vão crescer com você por perto e vão saber que podem contar sempre com a tua ajuda, mas você vai ter que esperar eles pedirem.

    Vou te contar uma história: quando o rapaz foi fazer Intercâmbio em Coimbra, eu me desestruturei toda. Eu ficava esperando a ligação dele e queria que ele dissesse: "Mãe tenho tantas saudades"! Mas ele dizia "Fica tranquila que tá tudo bem"!. Ele procurou e encontrou apartamento pra morar sozinho,fazia as compras, lavava e passava, enfim...se virou numa boa.
    Quando eu fui lá, já no meio do ano, ele arranjou emprego de Guia Turístico no Jardim Botânico. Para isso fez um mini curso de preparação (dado pelo Jardim)e a primeira visita seria seguida e avaliada por um profissional. Numa tarde eu recebo a seguinte mensagem no meu celular:

    "Mãe, minha primeira visita vai começar em meia hora. São espanhóis, italianos e ingleses. Vou ser avaliado. Tenho medo".

    Ele já tinha 22 anos e domina o Ingles e Espanhol.

    Sabe Nina, a gente não quer, mas eles crescem assim mesmo.


    beijos e eles te amam e não acreditam, nem por um momento, que você algum dia não esteja aí quando eles precisarem.

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  11. Creeeedo! Falei demais!!!! Se os meninos lerem isso vão pensar: se eu tivesse uma mãe assim, fugia de casa. hehe

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  12. Mãezíssima Nina!
    Tu é uma mãe maravilhosa, pode acreditar, mas esta fase da adolescência é complicada mesmo, a gente acha que sabe tudo, mas tá só engatinhando. E os pais tentam nos ajudar, mas não conseguimos entender isso direito e muitas vezes confundimos isso com intromissão.
    Uma vez vi uma mulher falando assim: "Eu não quero ser amiga da minha filha, eu quero é ser mãe, porque amigas ela tem que chega, mas mãe só eu."
    Eu entendi que esta mulher quis dizer que é normal em certos momentos os filhos terem raiva dos pais, quererem ficar um pouco quietos. Mas que nem por isso ela vai ser só a amiga, a boazinha, a que aceita tudo. Que o papel dela é educar mesmo!É ensinar, apoiar, dizer não, xingar, todas funções de mãe. E teus filhos não vão te odiar por isso, mas nem sempre falarão o que vc quer ouvir.
    Será que deu pra entender meu recado? Ou eu te confundi mais?
    Você é mãe, não amiga, tia, irmã deles. E faz o melhor que pode, dá pra perceber!
    Então fica tranquila que conflitos entre pais e filhos sempre vão existir, independente de quão bom sejam os pais ou os filhos.
    Bjo linda e fica melhorzinha, tá??

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  13. Oh, querida Nina...

    Não se cobre tanto! Filhos são tudo p/ uma mãe (quando ela é uma boa mãe, como vc), mas vc ainda é um indivìduo e eles também! O fato de quererem seu espaço, seu tempo, não significa que a amem menos. Isso significa apenas que estão crescendo.

    E, além do mais, filho se cria para o mundo, não é?

    Beijo!

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  14. Oi Nina,

    Ainda não sou mãe, mas sou uma filha bem parecida com a sua. Também gosto de ficar no meu canto às vezes, sozinha, pensando com os meus botões. Eu nunca fui tão aberta como meu irmão, que conta tudo pra minha mãe.
    É minha personalidade e nem sempre quero contar os detalhes, como você mesma disse. Às vezes penso como você, que ela já tem todos os outros problemas pra resolver. E por que incomodá-la se logo minha angústia passa?
    Essa atitude não significa que você não está sendo uma boa mãe. Eu amo a minha, incondicionalmente. Ela é meu exemplo, meu tudo. E tenho a grande certeza que, quando quiser conversar e buscar sua ajuda, ela estará lá, sempre pronta.
    É como ter um namorado sabe? Você quer que seja 2 em 1, mas é impossível. Cada um é diferente e precisa do seu espaço. E são essas diferenças, as peculiaridades de cada um que fazem os relacionamentos crescerem e não perderem a graça.

    Grande beijo!!!

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  15. Este comentário foi removido pelo autor.

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  16. Nina, achei lindo seu post....
    Foi terapêutico....
    Tem um livro da Tania Zagury, O ADOLESCENTE POR ELE MESMO, que me ajudou em algumas questões...As outras, só DEUS pra nos proteger mesmo....

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  17. E quem disse que quando os filhos nascem vem um manual de COMO SER A MELHOR MÃE DO MUNDO?.
    A única coisas que as vezes os filhos não entendem e inclusive nós filhos é que nos graduamos no mesmo dia que nossas mães, Nós recebemos o diploma de filhos e elas o Diploma de nossas orientadoras.
    Eu acho que aprendemos com o dia-a-dia e que os filhos tem que saber que erramos e que também temos o direito de aprender coisas novas.
    Que temos medos, dúvidas, anseios, desejos, traumas, ou seja que somos normais.
    Que também precisamos de nosso tempo, nosso espaço, nosso canto.
    Acho que tudo que você disse faz parte deste aprendizado, e ficar triste faz parte dele.
    Meu filho hoje tem quase 5 anos, sei que o caminho é longo, mas vamos vivemos cada dia de uma vez e aprendendo com o outro.
    Achei lindo você escrever sobre isso, já ajuda a desmistificar a áurea de mãe absoluta.
    Beijocas

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  18. O mais importante é que eles sabem que podem contar com você sempre. Pra o que der e vier. E viva a adolescência: apesar de ser uma fase tao difícil, é tao legal também! Cheia de descobertas, cheia de novidades, e também, cheia de dodóis: mas eles passam, e só assim que se amadurece :o)
    Beijos mil,
    Angie

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  19. P.S. Eu achei que você tinha se realizado na área de engenharia florestal! Quer dizer que nao foi a área certa?
    Eu também tô em crise-de-identidade-profissional. Eu trabalho como analista de sistemas, mas tô tao entediada... Sabe Friends? Profissionalmente, sou totalmente o Chandler :o)))
    Beijos!

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  20. Manazinha eu tenho um aqui da idade da tua, acho que teremos muuuuuuuuito o que conversar!

    Sobre essa de espaco, privacidade... o meu sempre teve bem claro na cabeca dele O QUE É privacidade... e que se ele queiser mais do que eu posso dar, terá de fazer merecer... ou seja, conquistar... nem sempre funciona, mas é um bom discurso, nao acha??? ahhahahahah

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  21. Nina, nem me fale...
    Já te disse né. Morro de medo de adolescente. Minha princesa já é geniosa pequenininha, imagina adolescente. E eu como mãe? Quanto mais medo eu tenho de decepcionar mais eu decepciono.
    Eu também tô querendo aprender a ser mãe, igualzinha aquelas dos filmes: perfeita! Será que existe?

    Bjux Menininha!

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