Pular para o conteúdo principal

Dia 18 de maio foi o DIA DE COMBATE AO ABUSO INFANTIL

Dados retirados do site: Virtualpsy e do livro "Eu me lembro", de Márcia Longo.


"O abuso sexual infantil (ASI) é definido como a exposição de uma criança a estímulos sexuais impróprios para sua idade, seu nível de desenvolvimento psicossocial e seu papel na família. A vítima é forçada fisicamente ou coagida verbalmente a participar da relação sem ter, necessariamente, a capacidade emocional ou cognitiva para consentir ou julgar o que está acontecendo“.
trecho da página de André Salame Seabra


"Não existem números precisos, mas estima-se que uma em cada três mulheres e um de cada seis homens passem por um episódio de abuso sexual;

Seja qual for o número de abusos sexuais em crianças que se vê nas estatísticas, seja quantos milhares forem, devemos ter em mente que, de fato, esse número É bem maior;

A maioria dos casos não é reportada, pois as crianças têm medo de dizer a alguém o que se passou com elas. E o dano emocional e psicológico, em longo prazo, decorrente dessas experiências pode ser DEVASTADOR;

Estudos indicam que meninas são mais abusadas sexualmente dentro do ambiente familiar, enquanto garotos e crianças maiores são mais abusados fora da família;

O abuso sexual às crianças pode ocorrer na família, através do pai, do padrasto, do irmão ou outro parente qualquer, como avô, primo, tio. Ou fora de casa, um amigo da família, na casa da pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou mesmo por um desconhecido;

Menção especial deve ser feito aos abusos sexuais institucionais, os quais são perpetrados em instituições encarregadas de zelar pelo bem-estar da criança".

OBSERVE QUE
"A criança muito nova não é preparada psicologicamente para o estímulo sexual, e mesmo que não possa saber da conotação ética e moral da atividade sexual, quase invariavelmente acaba desenvolvendo problemas emocionais depois da violência sexual, exatamente por não ter habilidade diante desse tipo de estimulação"


"A criança de cinco anos ou pouco mais, se sente profundamente conflitante entre a lealdade para com a pessoa que a abusa e a percepção de que essas atividades sexuais estão sendo terrivelmente más. Para aumentar ainda mais esse conflito, pode experimentar profunda sensação de solidão e abandono";

"A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, usualmente desenvolve uma perda VIOLENTA da auto-estima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma representação anormal da sexualidade. A criança pode tornar-se muito retraída, perder a confiaça em todos adultos e pode até chegar a considerar o suicídio, principalmente quando existe a possibilidade da pessoa que abusa ameaçar de violência se a criança negar-se aos seus desejos".

"Comumente as crianças abusadas estão aterrorizadas, confusas e muito temerosas de contar sobre o incidente. Com freqüência elas permanecem silenciosas por não desejarem prejudicar o abusador ou provocar uma desagregação familiar ou por receio de serem consideradas culpadas ou castigadas. Crianças maiores podem sentir-se envergonhadas com o incidente, principalmente se o abusador é alguém da família".


Agressor Sexual

"Mais comumente quem abusa sexualmente de crianças são pessoas que a criança conhece e que, de alguma forma, podem controlá-la. De cada 10 casos registrados, em 8 o abusador é conhecido da vítima. Esta pessoa, em geral, é alguma figura de quem a criança gosta e em quem confia. Por isso, quase sempre acaba convencendo a criança a participar desses tipos de atos por meio de persuasão, recompensas ou ameaças.

Mas, quando o perigo não está dentro de casa, nem na casa do amiguinho, ele pode rondar a creche, o transporte escolar, as aulas de natação do clube, o consultório do pediatra de confiança e, quase impossível acreditar, pode estar nas aulas de catecismos da paróquia. Portanto, o mais sensato será acreditar que não há lugar absolutamente seguro contra o abuso sexual infantil".

FIQUE ATENTA MAE!!!


"A primeira reação da família diante da notícia de abuso sexual pode ser de incredulidade. Como pode ser comum crianças inventarem histórias;

O tratamento adequado pode reduzir o risco da criança desenvolver sérios problemas no futuro, mas a PREVENCAO ainda continua sendo a melhor atitude.

1.Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."

2.Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade.

3.Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.

4.Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.

5.A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.

6.Procurar estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.

7.Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.

8.Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.

9.Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.

10.Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.

11.Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.

12.Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos".


***
"Quando uma criança contar o que se passou É extremamente importante demonstrar que estamos compreendendo a angústia da criança e levando muito a sério o que esta dizendo. As crianças e adolescentes que encontram quem os escuta com atenção e compreensão, reagem melhor do que aquelas que não encontram esse tipo de apoio".

Dizer enfaticamente à criança que ela NAO TEM CULPA pelo abuso sexual.

"Oferecer proteção à criança, e prometer que fará de imediato tudo o que for necessário para que o abuso termine. Este é o primeiro passo para ajudar no restabelecimento de sua autoconfiança, na confiança nos outros adultos e na melhoria de sua auto-estima.

No momento em que esse incidente vem à tona, devemos considerar que o bem estar da criança é a prioridade. Se os familiares estão emocionalmente muito perturbados nesse momento, o assunto deve ser interrompido para que as emoções e idéias possam ser mais bem organizadas. Depois disso, deve-se voltar a tratar do assunto com a criança, explicando sempre que as emoções negativas são dirigidas ao agressor e nunca contra a criança".


INFORME as autoridades qualquer suspeita séria de abuso sexual!

ALGUNS DADOS A SER CONSIDERADOS:
"As principais SEQUELAS do abuso sexual são de ordem psíquica, sendo um relevante fator na história da vida emocional de homens e mulheres com problemas conjugais, psicossociais e transtornos psiquiátricos; comportamento sexual inapropriado para idade e nível de desenvolvimento; em nível de traços no desenvolvimento da personalidade, o abuso sexual infantil pode estar relacionado a futuros sentimentos de traição, desconfiança, hostilidade e dificuldades nos relacionamentos, sensação de vergonha, culpa e auto-desvalorização, à baixa autoestima à distorção da imagem corporal, Transtorno Borderline de Personalidade e Transtorno de Conduta. Em relação a quadros psiquiátricos francos, o abuso sexual infantil se relaciona com o Transtorno do Estresse Pós-traumático, com a depressão, disfunções sexuais (aversão a sexo), quadros dissociativos ou conversivos (histéricos), dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono (insônia, medo de dormir), da alimentação, como por exemplo, obesidade, anorexia e bulimia, ansiedade e fobias".


PROTEJA seu filho(a) o máximo que você puder. Preste atenção a tudo! seja uma mãe, um pai, presente. Escute seu filho. Observe. Pense muito bem antes de colocar outra pessoa dentro de sua casa. Observe as reaçoes de seu filho


E se foi VOCÊ quem sofreu abuso sexual na infância creia somente nisso: VOCÊ NAO TEVE CULPA!!


Márcia Longo escreve em seu livro Eu Me Lembro, algumas dicas pra quem sofreu abuso na infância:

AMOR

"Quem ama se cuida, se valoriza e se respeita. Como viver isso se a primeira experiência de amor que tivemos foi abusiva? Como sentir amor próprio se nos sentimos as piores pessoas da face da Terra? Onde colocar o respeito em nossas vidas quando a culpa pelo abuso vivido nos faz acreditar que somos pessoas sujas e que nada merecemos? Todas nós nos fazemos estas perguntas e só vamos encontrar as respostas se tivermos o desejo verdadeiro de recuperação e agir diante de nossas dúvidas para mudar as nossas vidas. Cuide-se com muito amor e carinho.

VERDADE

Todos nós afirmamos que odiamos a mentira. Aprendemos desde pequenas que mentir é feio, errado e pecado. Mas, ousamos dizer as verdades de nossas vidas? Desde muito cedo aprendemos a conviver com os dois lados. Nossos pais nos castigavam quando mentíamos, mas ao mesmo tempo vivíamos a experiência do abuso sexual e tínhamos que fingir o tempo todo que aquilo não estava acontecendo. De tanto fingir acabamos bloqueando as lembranças de nosso abuso sexual e tentamos negar para nós mesmas a experiência que tivemos.“Ele estava bêbado. Ele não se dava bem com a minha mãe. Eu era uma criança muito oferecida”.

RESPEITO

Supondo que você está determinada a agir com amor e a verdade, automaticamente também estará agindo com respeito. Estes três valores caminham juntos. Um não existe sem o outro.
No momento em que éramos abusadas, o respeito era colocado fora da relação, era um valor ignorado, então aprendemos a não ser respeitadas. Enquanto crianças confiávamos plenamente nos adultos, a verdade para nós era o que eles diziam e faziam, e não éramos capazes de perceber a confusão e a falta de respeito.

PERDÃO

Todas as vezes que falamos a respeito do perdão gera uma angústia dentro do peito. Sempre nos perguntamos: “Devemos perdoar quem nos fez tanto mal?” Ou então existe tanta mágoa e tanto ódio que sequer aceitamos falar sobre perdão. Cada pessoa tem seu processo de recuperação e encara o perdão de uma forma diferente. Perdoar, para mim, significa entender porque eles agiram desta ou daquela forma. Se você parar para pensar na história de vida de seus pais, com certeza vai saber que eles foram crianças que também tiveram dificuldades com seus pais. Não podemos mudar o passado, mas entendendo como e porque ele foi daquele jeito, temos a força necessária para mudar nossa vida hoje, deixando de nos culpar tanto pelo que aconteceu e perdoando, principalmente, a nós mesmas.

CULPA

Durante este processo de relembrar acabam vindo à tona muitos sentimentos que até então você não se dava ao direito de sentir, muita raiva, uma sensação de traição, medo, angústia, o sentimento de culpa entre, outras coisas. A criança não consegue elaborar que o abusador é uma pessoa desequilibrada emocionalmente, então ela passa a supor que a culpa é dela mesma.
Para uma pessoa que não viveu abuso sexual pode parecer estranho que uma criança sinta-se culpada porque um adulto a molestou sexualmente, mas é exatamente isso que acontece. A criança se culpa pelo abuso, por não ter contado, se ela se dá conta que sentiu prazer a sensação de culpa é ainda maior. Na maioria das vezes o próprio abusador culpou ou ameaçou a criança durante o abuso. O principal hoje é olhar para a culpa com os olhos de uma pessoa adulta. Independentemente de como e por quanto tempo tenha acontecido sua experiência de abuso, hoje temos de olhar para a nossa história como se fôssemos nossos próprios juizes. Você condenaria uma criança como culpada quando um adulto a molestasse sexualmente? Se tivesse em suas mãos definir o destino de um caso de abuso sexual contra uma criança, qual seria o seu veredicto: quem é o culpado? A criança ou o adulto?
Reveja em sua memória cada cena da sua história e coloque a responsabilidade pelo que aconteceu na pessoa certa. Imagine o seu abusador na sua frente e diga ou escreva a ele todas as verdades sobre o seu sentimento de culpa, como começou e porque você se culpa até hoje. Todas as vezes que for fazer um desses exercícios de escrever ou falar procure esclarecer todos os detalhes, faça isso de uma forma bem específica não deixando margens para dúvidas ou insegurança.

CUIDE DE SUA CRIANCA INTERIOR

Hoje é nossa responsabilidade reeducar essa criança, ensinar a ela as coisas que seus pais não ensinaram, dar o amor, o carinho e o respeito que nunca teve. A única forma de fazer isso é conversando com sua criança. Imagine você quando criança, fale com sua criança sobre seus medos, explique o porquê deles. Diga que ela não é culpada pelas coisas que aconteceram e que o responsável pelo abuso que ela viveu é, e sempre será, o adulto, a pessoa que a abusou sexualmente".

Márcia Longo é uma mulher que sofreu abuso sexual na infância pelo seu pai e irmão mais velho, por longos anos e escreveu um livro contando sua experiência traumática, onde até mesmo a própria mãe a responsabilizou pelo ato covarde que os adultos fizeram contra a criança que ela foi.

COVARDIA!


A criança deve ser protegida, amada, respeitada!!

Desculpe-me meninas, se o texto dessa vez foi tão longo, mas este assunto é mais comum do que podemos imaginar. Além de extremamente doloroso pra qualquer pessoa que passou por tal experiência na infância. Só me resta perguntar quando essa violência e esse roubo da inocência de nossas crianças vai acabar.

e mais uma vez lembrar:SEJA UMA MAE MAIS PRESENTE NA VIDA DE SEUS FILHOS.

Comentários

  1. As crianças hoje em dia também devem ser protegidas 'online', porque aí existem muitas tentativas de exploração.
    Esta organização alerta para esses problemas e como podemos ajudar:

    Child Exploitation & Online Protection Centre.
    Ou pelo site:
    http://ceop.gov.uk/

    Bom post, Nina, gostei muito de ler.

    ResponderExcluir
  2. Sem dúvida alguma Patti,a internet é tbm um alvo terrível pra esse povo doente. As dicas são as mesmas, observar constantemente nosso filhos.

    ResponderExcluir
  3. Eu nem tenho o que falar. Quando vc fala disso, fico muito angustiada, pensando em coisas que n�o quero. Me incomoda demais e me incomoda ainda mais o fato de que isso acontece a todo momento em muitos lares. Queria poder mudar isso.
    Bom, mudando de assunto...Ontem fui numa entrevista e l� tinha uma cachorra grandona, peluda, branca, a cachorra mais linda que eu j� vi em toda minha vida. Perguntei o nome da cadelinha e era Nina...Tenho a impress�o que o emprego dar� certo^^
    Beijos no cora�o!
    N�O AO ABUSO INFANTIL!

    ResponderExcluir
  4. Nina, tenho tanto medo disso que você nem tem idéia.
    Meu filho tá com 8 anos e eu não deixo ele ir ao banheiro masculino dos Shoppings sozinho... É cada mico que o pobre passa comigo...
    Mas já dizia minha mãe"O seguro morreu de velho"

    Beijins

    ResponderExcluir
  5. Oi Nina! Interessante e instrutivo seu post.Fiquei muito interessada no livro, vou procurá-lo.
    K

    ResponderExcluir
  6. Isso foi tão devastador na mim vida... não gosto nem de lembrar.
    Então... mães cuidado.
    Um forte abraço.

    ResponderExcluir
  7. Eu tava lá perto de ti pra te dar sorte em forma de auau, Carlinha?? ai que legal! to aqui já torcendo!! e que bonita e echique eue stava hien? toda de branco, rsrs. Olha,eu sei o quanto esse assunto é terrível e dói, mas é preciso falar, mais gente precisa ser alertada cotnra isso, querida.

    É Sonia, a gente comete loucuras mesmo a fim de proteger nossos filhos, fica até meio paranóica nao é? eu tbm desde sempre tomo certos cuidados com os meus meninos. essa é uma chaga na sociedade que precisa ser combatida, e somos nós, pais que temos essa função.

    K, me manda um email querida, que eu te passo o livro.

    Ro querida, eu sei o quanto isso pode ser terrível e devastador. O bom de saber é que esses monstros doentes não acabam com a vida das mulheres que essas meninas que eles abusaram um dia, se tornam, veja vc, uma pessoa lutadora, linda e mãe de uma filha maravilhosa. Uma das coisas ruins que resta desse tipo de abuso, é que as pessoas, às vezes se machucam ou se permitem serem machucadas por outros, uma vez que acreditam que não merecem ser felizes, ou ter o perdão (como se elas tivessem a culpa!).
    Esse assunto é barra pesada mesmo.

    ResponderExcluir
  8. Pergunto: O agressor, tem seu papel de culpado e a mãe, quando sabe que a filha(o) sofre esse abuso do pai ou padrasto, mas não toma nenhuma atitude, fingindo não saber, qual o papel dela na história toda?

    ResponderExcluir
  9. Lendo esse post fico me perguntando se o toque é abuso. A vida inteira senti culpa por isso, mas depois que cresci sempre via falar de abuso sexual como violação e eu continuava virgem, se violação é estupro então nunca fui violada. Mas ele sempre me tocava, não me lembro se nos genitais, acho que não, mas no meu corpo e isso me incomodava mas ninguém me havia dito que abuso era isso, para mim abuso era sexo, entende? Se puder me responder por favor se foi abuso, se isso pode ser abuso, a lembrança que em faz sentir mais culpa foi quando meu pai ficou me olhando tomar banho e depois disse que queria me secar. Me "secou" com a mão. Eu realmente gostaria de saber se isso entra dentro de abuso. Porque na internet todo mundo fala "violação" "abuso" mas ninguém conta o que aconteceu, encontrei aqui pela primeira vez, as coisas tem que ser ditas COMO acontecem para que se possa identificá-las. Obrigada.

    ResponderExcluir
  10. Gostaria de copiar esse texto, mas não consegui. Sofri abuso aos 4 anos e depois aos 13 anos. O agressor foi o mesmo, era um tio.
    Só contei para meus pais, anos depois de casada. A família pergunta por que contei somente agora e ficam na dúvida se realmente aconteceu. Isso é o que mais dói. Se puder me enviar seu texto no meu email eu agradeço. Muita paz.

    ResponderExcluir
  11. Sementinhas da cacau,
    obrigada pelo comentario. Eu proibo a copia dos meus textos aqui no blog, por causa dos plágios que ja sofri.

    Mas se alguem me pede, eu envio. Alem disso, este texto aqui, na postagem, nao é meu, mas ele é mt util pra quem sofreu abuso sexual na infancia, esse coisa absurda que acomente tantos milhoes de pessoas no mundo todo

    :-( Me deixa o teu email que eu te envio,claro querida.

    ResponderExcluir
  12. ou melhor ainda, pra vc nao se expor aqui, me escreve diretamente:
    meu email:

    ninasena@hotmail.com

    Por lá, eu te envio o texto e podemos conversar melhor.

    ResponderExcluir

Postar um comentário